sexta-feira, 30 de junho de 2006

Hoje é meu níver
Ô dia lindo!
Tô aceitando presentes,
festas surpresas...
hehehe!!!!

quarta-feira, 28 de junho de 2006

"BRASIL, RUMO AO HEXA!
nossos desempregados, rumo ao crime...
nossas crianças, rumo à morte por desnutrição...
nossos jovens, rumo às drogas...
nossos idosos, rumo ao abandono...
nossos animais, rumo à extinção...
nossa cidade, rumo à guerra civil...
nossos meninos, rumo ao farol...
nós mesmos...rumo ao eterno carnaval de futilidades
enquanto o mundo segue incessante rumo à destruição!"
Eu não tenho nada contra o futebol, mas quando ele torna-se "fútilbol", ópio do povo e o fanatismo desvia a atençao do q realmente import, a diversão vira enganação.
Quero torcer por um país campeão;
campeão em educação, alimentação,combate ao crime...
Um Brasil melhor...
e não apenas por uma seleção de jogadores mais ricos.

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Paciência

do Lat. patientia
s. f.,
qualidade de paciente;
resignação;
conformidade em suportar os males ou os incómodos sem se queixar;
perseverança tranquila;
calma na continuação de qualquer tarefa ainda que esta seja difícil ou muito demorada;
tranquilidade com que se espera aquilo que tarda;
nome de certos jogos de cartas;
interj.,
designativa de resignação ou conformidade.



"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não)
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
(a vida não pára não...a vida não pára)" - Lenine


Chuva e Frio
Vento e Sol
Calafrio e Solidão
Tédio, Temor
Um pouco de paciência é tudo o que preciso e não tenho...
Para esperar resultados que só com o passar das horas,
dos dias, do tempo.
Pra descobrir o quanto me falta esperar,
o quanto me falta para aprender,
o quanto preciso perdoar...
perdoar tudo aquilo que agora sou impaciente em esquecer,
que insite em me magoar, mesmo eu sabendo da insignificância de tudo isso.
O que me resta?
O que me afeta?
O que, afinal, realmente importa?
Então, finjo ter paciência.

sexta-feira, 23 de junho de 2006

"uma escolha e um destino
um abismo intransponível
separação irremediável
um ato e uma conseqüência
causa e efeito
ação e reação
erro e punição
crime e castigo
pecado e morte
depravação total
vontade aniquilada
degradação moral
mente escravizada
nas costas
um peso muito difícil de carregar
no horizonte
trevas e fogo
que não há como evitar
medo e angústia
correntes e grilhões
dor e tristeza
vazio e solidão
como mudar o curso dessa vida morta?
quem irá por mim?
quem poderá mudar minha sorte?
o bom pastor dá a sua vida em favor de seus amigos
aquele em que tudo subsiste
esvaziou-se
assumindo a forma do servo mais humilde sofredor
aquele que não cometeu delito algum
fez-se maldição em lugar daquele que o desprezou
quem tem maior amor do que este?
quem algum dia derramaria seu sangue para salvar os injustos?
transpassado pelas nossas transgressões
e moído pelas nossas iniquidades
conheceu toda vergonha e toda dor
expiação
reabilitação
redenção
justificação
remissão de multidão de pecados
o abismo extingui-se
um novo ser se ergue
uma nova vida é concebida"
Metamorphus - Momentos de Dor II

Hoje, finalmente com mais paciência para postar...
Sabe aqueles dias que, mal abrimos os olhos, e já nos precipitamos a declarar: "putz, hoje será um dia daqueles!!!"?
Há duas semanas atrás, acordei exatamente assim...
Em meio há várias indecisões, decidimos ir no estúdio pra finalmente definir a tatto do Céss e o meu piercing.
A maneira como Deus escolhe dizer que nos ama é mesmo surpreendente... desta vez, ele escolheu o estúdio.
Te amo Aba Pai!
"Nunca se esconda atrás de um rosto triste.
Olhe para o Sol,
admire a imensidão,
sinta seu calor, sinta brisa, sinta a vida.
Olhe a noite, a lua prateada, iluminada
a amplidão azul anil,
toda bordada de estrelas.
Imagine o céu como jardim
Feche os olhos e imagine:
Lá do alto, Jesus te olhando e dizendo:
Criança a vida é um dom maravilhoso,
a vida é uma grande dádiva que meu Pai deu a você.
E sabe porque Ele deu a você?
Deu-lhe a vida porque acredita na sua vitória,
então, seja uma boa filha.
Criança, olhe pra o céu e sorria,
sorria sempre."
by Sam

terça-feira, 20 de junho de 2006

"Upgrade...."

após dias de descanso,
volto a minha rotina...
ainda estou sem paciência
para ordernar os assuntos
que posterei em breve.
enquanto isso,
um texto interessante,
com o qual me identifiquei.


Verde, amarelo e preto
by Arthur Dapieve - http://nominimo.ibest.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=2

07.06.2006
Domingo. Poucas horas antes de Brasil e Nova Zelândia, derradeiro amistoso da seleção antes da Copa da Alemanha.
Vou caminhar no Aterro do Flamengo.
Por todo o percurso há sinais da euforia cívica que nos acomete de quatro em quatro anos – e não é por causa das eleições para presidente da República, obviamente.
Bandeiras penduradas nas ruas, trechos interditados para a pintura do asfalto, camelôs vendendo adereços, multidões exibindo suas camisetas.
Uma espécie de lente coletiva que enxerga o mundo em verde-e-amarelo.
Já fui assim. Antes das copas do mundo ficava excitado, aguardando o dia que me parecia mais propício para pendurar nas janelas as bandeiras do Brasil e do Botafogo.
Em 1978, dei um jeito de improvisar uma da Holanda no dia da sua final contra a Argentina: peguei a bandeira do Espírito Santo (tinha a de todos os estados brasileiros) e virei de cabeça para baixo. Do outro lado da rua, ninguém enxergaria os dizeres “Trabalha e confia”. Nem notaria ter ela rosa e azul, não vermelho e azul.
Em 2002, porém, este fogo já estava morto.
Hoje, então... Confesso que, pela primeira vez em nove copas de lembranças, a maré patriótica chega até a me deixar enjoado.
Não é que eu não vá torcer pelo escrete, nada disso.
Também não se trata daquela velha arenga de esquerda, “o futebol é o ópio do povo”.
Vou torcer desesperadamente, como fiz quando do regime militar, da República de Alagoas ou do tucanato. Contudo, ando irritado com a transformação da torcida pela seleção do Brasil em orgulho de ser brasileiro. Hoje, meus únicos orgulhos como nativo são a música e o esporte (em especial o futebol e o vôlei masculinos). Como queríamos demonstrar...
Nada especificamente contra o Governo Lula, embora ele tenha grande parcela de culpa, no cartório e no meu desencanto com o verde-e-amarelo. Tudo contra, sim, o conjunto da obra dos governantes que tivemos desde 1822, nobres e plebeus, militares e civis. Durante a última ditadura, aliás, eu sabia que a vitória numa Copa seria faturada pelo regime (como havia sido a do México). Tinha consciência, inclusive, de que a minha indignação contra a roubalheira que deu o título de 1978 à “Argentina dos generais” driblava a evidência de que, se tivéssemos sido campeões, a mesma taça seria sorvida pelo “Brasil dos generais”.Naquela época, no entanto, eu ainda tinha pleno orgulho de ser brasileiro. Não por causa dos militares golpistas. Não por causa do “milagre econômico”, inventado, entre outros de seus acólitos, pelo hoje deputado federal Delfim Netto (PP-SP), um dos principais conselheiros de Lula. Tinha orgulho era pela certeza de que ainda havia gente honrada no Brasil, que lutava de modo pacífico e incansável pela redemocratização, como o atual presidente. Nisso, nos uníamos contra um inimigo comum, a falta de liberdade.
Hoje, democracia formalmente restaurada já há dezessete anos, somos os nossos piores inimigos.Não tenho orgulho de ver Lula, desde que se instalou no Palácio do Planalto, desdizendo tudo o que sempre discursou. Nem uma experiência similar, com Fernando Henrique, havia me preparado para tal cara-de-pau. Talvez porque, na mitologia da esquerda, um operário haveria de ser mais “autêntico” que um sociólogo. Não tenho orgulho de ver o PT se comportando como uma facção criminosa paulista. Do mesmo jeito que também acho uma piada a opção presidencial do principal partido de oposição, o PSBD. Geraldo Alckmin é coisa de quem está satisfeito com as coisas como estão – afinal, os lucros dos bancos vêm crescendo nos últimos doze anos – e só pretende fazer figuração nas urnas eletrônicas. Oposição (auto)consentida, mansa, (quase) como nos tempos da ditadura. Não me orgulha, enfim, ver tanto PT quanto PSDB cortejando Orestes Quércia, da banda podre do PMDB.Não tenho orgulho de ver o Legislativo, pelo qual muito se lutou a fim de livrar do arbítrio do Executivo, oferecer-lhe o traseiro mediante uma módica quantia em dinheiro. Semanal ou mensal, o que importa? Generalizo? Sim, eu sei. Deixarei de fazê-lo no dia em que a maioria dos parlamentares – e não apenas os poucos insuspeitos habituais – parar de proteger os envolvidos com o mensalão e outras formas de sugar o dinheiro público. Primeiro, o compadrio era absolvê-los em plenário. Agora, é sequer levá-los a plenário, sob o argumento de que o Congresso não seria capaz de investigar tanta gente. Incrível. Até uma verdade – incapacidade de investigação – trabalha a serviço da mentira.Também não tenho nenhum orgulho de ver o Judiciário permitindo a Pimenta Neves aguardar em liberdade seu recurso contra a condenação a 19 anos por assassinato ou impedindo o televisionamento do julgamento de Suzane von Richtofen (no dia em que conseguir que ele seja realizado, claro). E, por outro lado, vê-lo obrigando operadoras de celular a cortar o sinal de cidades paulistas onde se localizam presídios importantes. Ou seja, o honesto cidadão vive punido porque o Estado brasileiro – do qual o Judiciário é o braço menos visível – é incapaz de evitar que os aparelhos cheguem aos bandidos.Orgulho? Não dá para ter, se ser brasileiro implica reinventar continuamente as leis e os fatos em benefício próprio. Ou no de seus pares num dos três poderes, o que dá na mesma.
Desconfio ser o esporte nacional não o futebol e sim o calvinbol. Lembra-se dos quadrinhos do americano Bill Watterson? Calvin jogava com o tigre de pelúcia Haroldo algo cujas regras mudavam o tempo todo – mas sempre revertiam a seu favor.
O remédio para a minha náusea talvez seja agitar uma bandeira negra diante da tevê. Brasil!

sexta-feira, 2 de junho de 2006

Tem aquele site NoMínimo, do ibest. Em um mar de tantos noticiários tendenciosos, eu encontrei ali colunistas mais "pensantes", críticos e algo mais que está ausente em muitas revistas, jornais, periódicos e telejornais em voga. Essa matéria saiu ontem. Escrita pelo Sérgio Rodrigues, que tbm tem outra coluna muito boa neste mesmo site. É triste, triste. Mas concordo com o que o Saramago declarou. Por aqui são poucos os que praticam a leitura e não vale contabilizar os adeptos a ler livros da moda, resumos pra vestibulares.
Saramago:
leitura para poucos, polêmica para todos

“Ler sempre foi e sempre será algo para uma minoria”, disse José Saramago ontem à noite, criticando o Plano Nacional de Leitura, um ambicioso projeto que os ministérios da Cultura e da Educação de Portugal apresentam hoje. Programa governamental de incentivo à leitura, para o autor de “Memorial do convento”, é algo que “não é válido, é inútil”.
A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, reagiu assim que se recuperou do susto com a declaração politicamente incorreta da maior glória das letras lusitanas: “Não vejo como ações que tentam promover e democratizar a leitura sejam vistas como secundárias”.
Tocaram, Saramago e a ministra, num debate interminável. É corajoso dizer o que disse o escritor, certamente com enorme dose de razão: programas de “incentivo à leitura” são ótimos para burocratas e rendem encomendas de grandes tiragens a editoras, mas costumam cair no vazio de um sistema educacional – e de um modelo de sociedade, sejamos francos – que simplesmente não valorizam isso.
Por outro lado, se o fato – inegável – de que ler sempre foi para poucos conduzir ao imobilismo, será que esses poucos não serão cada vez menos? Isso me fez lembrar de uma tirada de Marçal Aquino, autor de “Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios” (Companhia das Letras), que merecia ter muito mais leitores do que tem. “Literatura é para uma seita”, diz Marçal.
Difícil discordar. Mas algumas seitas crescem, outras vão murchando até morrer. O que será da nossa?

quinta-feira, 1 de junho de 2006

E como se inicia um blog?
Vou apenas dar continuidade ao que sempre faço: escrevo idéias, anoto pensamentos, alguns poucos meus, num momento raro de lucidez...rsrsrs

Parece que finalmente o frio voltou à São Paulo. Bom pra mim, que amo esse tempinho frio, acho que todo mundo fica lindo e elegante, mas nem o frio me estimula a ficar por aqui hj.

Tive que contar até três e joguei o coquetel molotov
Pra apagar a marca que nem Aguarrás remove
Quem dá um dente por mês, em pouco tempo só engole
A raiva não digere e só desce o que é mole
Vivendo o momento que é bom, levado pela levada
Eu boto peso no som, inimigo número dois do inferno
Deixei a mente aberta pra juntar o primitivo e o moderno
Iluminado, coluna de fogo que arrasa
Nada me separa da glória, da segunda casa
Um dia fui caça, hoje sou caçador
De aprendiz a doutor
Como um parto sem dor
Nova raça ,que não vem pra por panos quentes
Meu brilho na cara não é ouro nos dentes
Cena perfeita, enquanto um levanta o outro deita
Prepara a tua enxada é hora da colheita
Viver não só de imagem
Um personagem da vida real
Vê que essa passagem
Te torna imortal
Errou, acerta, cochilou, desperta
Nao pedi licenca pra passar
A minha porta tá aberta
Maior do que antes mas nem perto do tamanho real
O que se viu foram as canelas do gigante
Maldição chega perto e volta feito boomerang
Nao pode me tocar
Fui marcado com sangue
No vale aprovado
No estreito aperfeiçoado
Eu vou na certa pois eu sei quem esta do meu lado
Deixa rolar que um dia
Alguém vem pra falar no seu ouvido,
E te lembrar tudo o que eu ja contei
Mas não quis escutar
Basta esperar que uma hora vem
Pra resgatar o que foi perdido
Quando eu me achar então tentarei
Sem medo de errar
Rodox - Iluminado